quinta-feira, 12 de setembro de 2013

FELICIDADE VERDADEIRA

            

Fazia o que mais gostava em sua vida que era viajar. Todos os dias, um lugar diferente, com pessoas diferentes. Culturas, costumes, vidas.
Todos os dias uma aventura diferente.
Ah! Como era feliz. Fazia o que gostava. Era realizado. Com o seu trabalho conhecia o mundo todo. Todo o mundo. Pessoas das mais diversas, diferentes, mas iguais. Em seus íntimos, iguais. Todos tinham medos, inseguranças, sonhos. Afinal, apesar de diferentes em seu exterior, eram seres humanos. Felizes. Tristes. Solitários. Seres humanos de toda cor, credo, raça, cultura, seres humanos, iguais a ele.
Com o seu trabalho aprendeu a ser tolerante, pois, teve uma oportunidade única de conhecer a todos os tipos de povos. Todos os tipos de costumes constatando, na prática que, sem duvida alguma, todos eram iguais a si.
Conhecia tudo e todos, desde o povo mais estranho aos mais semelhantes a ele. Do lugar mais inóspito do mundo ao lugar mais conhecido visitado. Do lugar mais estranho ao lugar mais comum.
Por isso era feliz. Por isso, todos os dias ao levantar fazia uma prece a Deus e Lhe agradecia por tudo. Por toda a oportunidade que tivera em sua vida. Nascera em uma família humilde, era semi analfabeto e suas oportunidades foram as melhores.
E, com um sorriso no rosto, após sua oração, ele beija o filho e a esposa, pega seu táxi e se encaminha novamente ao aeroporto, pronto para novas aventuras. Pronto para conhecer novos povos e novas culturas.
Pronto, para ser feliz.


Marc Souza

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