Fazia
o que mais gostava em sua vida que era viajar. Todos os dias, um lugar
diferente, com pessoas diferentes. Culturas, costumes, vidas.
Todos
os dias uma aventura diferente.
Ah!
Como era feliz. Fazia o que gostava. Era realizado. Com o seu trabalho conhecia
o mundo todo. Todo o mundo. Pessoas das mais diversas, diferentes, mas iguais. Em
seus íntimos, iguais. Todos tinham medos, inseguranças, sonhos. Afinal, apesar
de diferentes em seu exterior, eram seres humanos. Felizes. Tristes.
Solitários. Seres humanos de toda cor, credo, raça, cultura, seres humanos,
iguais a ele.
Com
o seu trabalho aprendeu a ser tolerante, pois, teve uma oportunidade única de
conhecer a todos os tipos de povos. Todos os tipos de costumes constatando, na
prática que, sem duvida alguma, todos eram iguais a si.
Conhecia tudo e todos, desde o povo mais
estranho aos mais semelhantes a ele. Do lugar mais inóspito do mundo ao lugar
mais conhecido visitado. Do lugar mais estranho ao lugar mais comum.
Por
isso era feliz. Por isso, todos os dias ao levantar fazia uma prece a Deus e
Lhe agradecia por tudo. Por toda a oportunidade que tivera em sua vida. Nascera
em uma família humilde, era semi analfabeto e suas oportunidades foram as
melhores.
E,
com um sorriso no rosto, após sua oração, ele beija o filho e a esposa, pega seu
táxi e se encaminha novamente ao aeroporto, pronto para novas aventuras. Pronto
para conhecer novos povos e novas culturas.
Pronto,
para ser feliz.
Marc
Souza
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