quinta-feira, 17 de setembro de 2015

UMA IMPORTANTE PERGUNTA



Desde quando o mundo é mundo, existem, três perguntas que permeiam a imaginação de pensadores e estudiosos.  Perguntas que norteiam pensamentos, teses, estudos:
Afinal, quem somos? De onde viemos? Para onde vamos?
Confesso que já me peguei pensando sobre estas perguntas, no entanto, não tenho idéia de qual seja a resposta correta (se é que há uma). Confesso também, que há muito, desisti de entender ou buscar estas respostas.
Mas, hoje, há uma pergunta que me aflige. Uma pergunta que, vez ou outra permeia os meus pensamentos, e, até me incomoda: No que estamos nos transformando? Ou melhor, em que estamos nos transformando?
Não da para negar que o ser humano esta se desumanizando (se é que existe tal palavra). A cada dia que passa esta ficando mais insensível, frio, distante. Principalmente no que diz respeito aos seus relacionamentos pessoais, e por que não, seus sentimentos para com outro ser humano.
Com o advento da internet, aos poucos as distancias foram se encurtando, logo podíamos conversar com as pessoas que estavam no outro lado do mundo em tempo real. Como se ela estivesse do nosso lado. A distância transformou-se em um clique.
Que bom! Maravilha! A internet, criou o primeiro remédio contra a saudade.
Então, vieram os telefones com máquinas fotográficas e internet, e, os tão revolucionários smathphones. Em segundos poderíamos nos comunicar com as pessoas amadas, e que é melhor, poderíamos compartilhar dos nossos momentos felizes, com eles, mesmo estando longe, através do compartilhamento de fotos, de vídeos, de mensagens de voz. Benditas redes sociais! Bendito facebook, whatzzapp, dentre outros.
Benditas redes sociais?
Com a internet, houve uma revolução no comportamento humano. Os relacionamentos começaram há, cada vez mais, se transformarem em virtuais. Nasceram personagens. Pessoas tímidas dobraram, triplicaram, quadruplicaram suas amizades. As conversas que para elas eram difíceis, dolorosas, ficaram mais amenas atrás das telas dos computadores. De repente eram populares.
Com a internet, e principalmente, as redes sociais, o mundo mudou, se transformou. Os relacionamentos aumentaram. As trocas de idéias. Os compartilhamentos de sentimentos e claro, de informação. O mundo tão grande, ficou pequeno. Não há limites! Não há distância!
Não há distância?
Não, não há distancia destas medidas em kilometros, de repente, pessoas em Nova York, Tókio, São Paulo ou Rio de Janeiro conversam entre si como se estivessem lado a lado. Mas a distância entre as pessoas aumentaram. A distância entre os sentimentos. Cada dia mais os relacionamentos pessoais se transformaram em relacionamentos virtuais.
As conversas entre as pessoas, seja amigos ou familiares, se resumem a cliques, a toques nos teclados.
Quantas vezes vemos pessoas que nos barzinhos, lanchonetes e até mesmo sentados nas calçadas de suas casas ou de amigos, ao invés de conversarem entre si, ficam conversando com seus amigos virtuais através dos seus smarthphones. Quantas vezes, seja no almoço ou jantar, famílias inteiras trocam o bate papo sobre o dia a dia, por conversas, compartilhamentos ou curtidas nos “facebooks” da vida.
E o que é pior; com os celulares cada vez mais modernos e com suas câmeras cada vez melhores (sem contar com a rapidez da internet), a busca por imagens exclusivas em locais exclusivos, mudou ainda mais o comportamento humano. Levando uma grande maioria a colocar suas vidas em risco. Tudo por uma boa imagem. “Meus amigos morrerão de inveja!” – é o pensamento de muitos. Isto sem contar o desrespeito, que muitos tem pela a vida alheia. Pelo ser humano. Em busca destas imagens as pessoas estão fazendo de tudo, inclusive perdendo suas vidas.
Quantas vezes nós somos surpreendidos por imagens fortes de acidentes ou situações vexatórias vividas por terceiros? Quantas vezes nós somos surpreendidos por vídeos grotescos de situações terríveis, que certas pessoas fazem questões de filmar e, o que é pior, compartilhar?
E onde fica a dignidade humana? Como fica os sentimentos que tais vídeos ou imagens hão de provocar? E as pessoas envolvidas, como ficam? Como ficam os seus familiares, seus amigos? Onde esta a complacência? Onde esta a consideração, o respeito pela vida e sentimentos alheios? Onde está o amor ao próximo?
Trocou-se o mundo real pelo mundo virtual. Um mundo onde “tudo pode”. Onde as pessoas se tornam mais fortes, mais decididas. Um mundo onde na maioria das vezes elas se tornam os heróis, mesmo sendo os vilões. Um mundo onde as pessoas são o que querem nunca o que são. Um mundo permeado por personagens em busca de aceitação, em busca de cliques e curtidas (sendo capazes de tudo para isso) e nada mais.
Muitas perguntas permeiam a existência da humanidade. Mas nenhuma faz tanto sentido hoje em dia como esta:
Afinal, em que estamos nos transformando?


 Marc Souza

O ano que vem tem eleições municipais e eu estou disposto...


Minha crônica publicada no Jornal Interativo de Dracena hoje, infelizmente, por problemas técnicos no jornal a mesma fora cortada, mas vocês a tem na integra por aqui.
Boa leitura!

O ano que vem tem eleições municipais e eu estou disposto...


No paraíso Itamarati não comeram a maçã, roubaram a árvore.

... Por isso a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) esta disposta a pagar 240 mil reais em plantas ornamentais (Crise? Corte de gastos? Há! Há! Há! Os diretores da ANAC devem estar com a cabeça nas nuvens.). Mas pensando bem... Paraíso que se preze tem que ter árvores, muitas árvores...

Falando em Paraísos... A cidade de Bom Jardim no Maranhão é um verdadeiro paraíso para a prefeita, conhecida por, pasmem, Leide Day (Há! Há! Há!). Leide Day fazendo jus ao nome chegou a gastar 40 mil reais em um só dia e em uma só butique da capital do estado. Oh, beleza! Isto sim é que é viver bem! Isto sim é que é um paraíso!... Já no interior do Rio de Janeiro, em Itaguaí, o prefeito passeava de Ferrari (avaliada em 1,7 milhão de reais), Porsche Panamera, Mercedes AMG, BMW X6, e, para viagens mais longas, ele utilizava um helicóptero. (Esse sim é o paraíso que eu pedi para Deus! Já estou pensando em me mudar). Depois falam em crise.

E a presidente quer a CPMF de volta. Mas agora o imposto terá nome diferente. O novo nome será: Contribuição Para Mais Falcatruas. Adorei este nome.

Um dos critérios para ser presidente é ser cego e surdo. Afinal presidentes nunca vêem nada, nunca sabem de nada. A nossa presidente é um exemplo disso (aprendeu com o painho), ela, mesmo sendo presidente do Conselho Administrativo da Petrobrás (saiu para candidatar-se à presidência da república), não percebeu que a estatal comprara dois navios sonda que custaram cerca de 1,2 bilhão de reais, de maneira irregular. Parece piada de marido traído.

Sabe de uma coisa; Geraldo Magela para presidente, pelo menos quando ele disser que não viu nada, eu vou acreditar.

Ainda falando em paraíso... No paraíso Itamarati, tem animais também... (Você que decide que animais eles são). Lá, se já não bastassem os “eleitos” legislarem em proveito próprio eles conseguem a cada dia, nos surpreender com suas propostas de lei, (esdrúxulas) por exemplo: O deputado federal Heráclito Fortes PSB/PI, quer que os ventos se tornem patrimônio da união, assim, o estado poderá receber royalites sobre a geração de energia eólica. (Ele fica dando idéia, daqui a pouco a presidente vai querer taxar o ar que respiramos)... Já o também deputado federal Silvio Costa PSC/PE quer que os ciclistas emplaquem suas bicicletas e, assim, pagar a taxa de licenciamento. (Melhor nem dizer nada, né? A única saída que temos agora é chorar.) Estes são ou não são uns belos de uns anim...???

O ano que vem tem eleições municipais e eu estou disposto a colocar o meu candidato para trabalhar... Não vou mais votar nele... Que procure um emprego decente e vá trabalhar.

No campeonato brasileiro a ponte caiu... A ponte caiu sobre o peixe e babau; 3 a 1. Os santistas saíram de Campinas e foram parar em Belo Horizonte.

Acostumado a fingir contusões no Palmeiras para não jogar (o que sempre deu certo), Valdívia inovou no Emirados Árabes, como seus fingimentos não “colaram” junto à diretoria do clube Al Wahda, o meia chileno fez um sinal obsceno  no jogo contra o Al Shabab e ganhou duas partidas de folga, quero dizer, suspensão. (esta só foi a segunda rodada do campeonato) O chileno deve estar morrendo de saudades do verdão, onde ele recebia, mas, jogar que é bom... Nada...

Na cidade milagre...
Depois das chuvas da semana passada, tem ruas na cidade que não dá para saber, se era uma rua asfaltada com buracos e terra, ou se era rua de terra com restos de asfalto.

Ainda falando em buracos... os buracos nas ruas diminuíram... a quantidade, mas o tamanho...

Fui!!! Vou pra casa antes que a chuva chegue...  Vai que eu atolo no afasto! Será que vai chover? Eu não sei, não, não.


Marc Souza

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Emicida: "Pior coisa é você perguntar as horas e a pessoa esconder a bolsa"

Leandro Roque de Oliveira era chamado de "macaco" pelos colegas de escola. Não raro, o seu cabelo crespo era alvo de chacota. Dava raiva, mas ele não sabia como responder --então, dava socos. Até se cansar de brigar e abandonar a escola na terceira série. Os anos passaram, e Leandro virou Emicida. E, agora, tem na ponta do lápis a resposta para os comentários que ouvia na escola --e que ainda são frequentes. O "matador de MCs" --origem do apelido Emicida-- usa o rap para "matar" aos poucos o racismo que ele mesmo ainda sente na pele "toda vez que vai pegar um táxi".
"Em geral, as pessoas não conseguem entender o que é. A pior coisa do mundo é alguém ter medo de você, e você não representa ameaça nenhuma para essa pessoa. Você chegar para perguntar que horas são, e a pessoa esconder a bolsa", disse o rapper em entrevista à BBC Brasil. "Para mim, o racismo é o tema mais urgente hoje no Brasil", opinou.
Nascido em um bairro pobre da zona norte de São Paulo, o rapper conta que cresceu "zombando da morte" em um ambiente onde ser abordado --e até agredido-- pela polícia era coisa corriqueira. "Era tão normal, que a gente falava disso e ria depois", diz. "Salvo pelo hip-hop e pela leitura", segundo ele próprio, o rapper não quis se distanciar da realidade que canta em sua música e hoje mantém a sua gravadora independente --Laboratório Fantasma-- em Santana, perto da "quebrada" onde nasceu.
Agora que acumula milhões de visualizações em clipes no YouTube e faz shows até na Europa, Emicida se sente na obrigação de falar sobre racismo. "Todo mundo está acostumado, na realidade brasileira, a ver os pretos numa prisão perpétua atrás de uma vassoura", afirma.
No novo álbum, "Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa", Emicida é veemente nas críticas ao racismo, especialmente na música "Boa Esperança", que teve um polêmico clipe mostrando uma rebelião de empregados domésticos contra patrões em uma mansão. O disco também mergulha na cultura africana, que Emicida foi conhecer de perto na viagem ao continente e que lhe serviu de inspiração.
No papo com a BBC Brasil, o rapper falou sobre racismo, política, redução da maioridade penal e a chacina que deixou 18 mortos na periferia de São Paulo no mês passado, entre outros temas.
Pergunta - Você cresceu na periferia em um ambiente violento. Como isso influenciou a sua vida e o seu trabalho?
Emicida - Eu nasci num bairro chamado Jardim Fontalis (zona norte paulistana), bem pobrinho. Meu pai morreu quando eu tinha 6 anos, minha mãe se viu obrigada a criar a gente sozinha, eu mais três irmãos. Hoje é um bairro que tem bastante gente, asfalto recente se for ver, lojas, casas, mas quando cresci não tinha nada. Cresci ali, como eu falo na música, zombando da morte, andando no meio do fio da navalha. Só que acho que o que salvou a minha vida foram duas coisas, o hip hop e a leitura, as histórias em quadrinhos. A leitura começou a abrir um outro universo para mim. Aquilo começou a ocupar meu tempo de uma maneira tão grande, que eu comecei a me afastar dos "bagulho ruim" que tinha em volta.
Você já disse que era comum para você ver violência ao seu redor e que era comum ver corpos com sangue nas ruas. Como foi viver isso na infância?
Acho que quando você nasce num bairro violento, a pior coisa que aquele ambiente faz para você é destruir a sua humanidade. E isso é uma coisa que é incomensurável, não tem como você quantificar o quanto de compaixão aquela pessoa perdeu por estar em um ambiente muito agressivo. A gente está falando de uma vida num barraco onde, do lado, o cara batia na mulher dele e você ouvia tudo aquilo com 4 anos de idade. De repente você desce a escada e tem uma poça de sangue no corredor e você fica, tipo, mano...
http://musica.uol.com.br/noticias/bbc/2015/09/01/emicida-pior-coisa-e-voce-perguntar-as-horas-e-a-pessoa-esconder-a-bolsa.htm

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Desabafo de um ser invisível


DESABAFO DE UM SER INVISIVEL

Eu estou aqui. Sei que você não me vê. Ou não quer me ver. Mas, por mais que você não queira me ver. Por mais que você me ignore. Eu não deixarei de existir.
Não deixarei de te observar. De analisar seus costumes. De analisar a sua vida.
Por mais que você não queira, eu estou aqui. Sempre estarei.
Posso mudar de lugar. De cidade, mas, virá outro em meu lugar. Outro que fará tudo o que eu faço. Da mesma maneira que faço. Pois, nós existimos.
Vivemos. Sofremos. Choramos. Sorrimos.
Somos como você. Apesar de você não achar. Apesar de querer acreditar que não somos iguais.
Querendo ou não. Somos iguais. Somos da mesma espécie.
Você me ignora. Me ofende. Me machuca. Me deseja o mal.
Diz que sou um problema.
Do alto do seu prédio. Atrás dos muros da sua casa. Ou, por trás dos vidros escuros do seu carro. Você me teme. Tem medo de mim. Do que eu possa a lhe a fazer.
Eu não sou um problema.
Sabe, eu nem queria estar aqui. Sofrer com a chuva. Com o sol. Sofrer com o frio.
Você sabe o que é passar frio?
Não, com certeza não.
Eu queria estar no conforto de uma casa. Protegido das intrepérides do tempo. Da polícia. Das pessoas mal intencionadas, que me matam. Que me ferem. Como seu não fosse nada. Como seu eu fosse um animal. Sabe, eu não consigo fazer mal algum a qualquer animal. Por mais, feio e peçonhento que seja.
Eu queria estar em um lugar que me protegesse, principalmente, do seu preconceito.
Preconceito que me ignora. Que me culpa de uma situação a qual eu não tive escolha.
Agora neste exato momento que você sobe os vidros escuros do seu carro. Fingindo não me ver, pense só um minuto:
Você poderia estar aqui, no meu lugar. Com fome. Com sede. Doente.
Ou, simplesmente, invisível.


Crônica da semana


Vocês sabem quem está ganhando com a crise hídrica?

No paraíso Itamarati , a deusa, ops!, a nossa digníssima presidente vai se matricular em um curso de aperfeiçoamento em uma auto escola: Ela quer encontrar o caminho certo, afinal, ela já cansou de andar na contramão.

Já o semideus Eduardo Cunha, cortou relações com o governo federal, tornando-se oposição. Isolado pelo partido, Cunha criou um exército contra o Itamarati; O exército de um homem só.

Há! Há! Há! O pastor da igreja de Eduardo Cunha já entrou na justiça contra ele; Quer os dez por cento dos R$ 5 milhões que supostamente Cunha recebera de propina. Afinal dízimo é sagrado.

Se todos os políticos citados na Operação Lava Jato tiverem que sair de seus cargos, se preparem: Novas eleições à vista!

Como disse um amigo meu:
- Não sei se tenho mais raiva dos políticos ou dos eleitores (esta briga é boa).

Vocês sabem quem está ganhando com a crise hídrica?
As empresas de água e energia (fornecem menos (água e energia elétrica) e ganham muito com o aumento dos preços e com as multas aplicadas em quem gasta mais). Investimento que é bom... Nada... Afinal em time que esta ganhando (muito dinheiro por sinal) não se mexe.

Falando em nada... a equipe do São Paulo esta um nada.
Pato nada. Ganso nada. Estão até investindo em uma dupla sertaneja: Edson e Hudson. Por que Luis Fabiano e Pato... Nada!

Continuando em nada... A equipe do Santos... Nada... Nada em direção da segunda divisão. (quem sabe o peixe não ganha este título inédito).
A torcida resolveu protestar. Amanhã, se eles forem liberados pelos médicos geriatras e pela direção da casa de repouso, os cinco, irão à Vila Belmiro protestar pela má fase do clube praiano. (isso se nenhum enfartar até lá, é claro)

Já a Ponte Preta está caindo... Logo estará nadando... Ou, atolada na lama. Quem garante que vai ter água em baixo da ponte...

Na cidade de São Paulo... As marginais terão o seu limite de velocidade reduzido. Assim, os “marginais” se esforçarão menos ao realizar o seu “trabalho”. É a cidade de São Paulo pensando sempre nos seus cidadãos (e na qualidade de trabalho deles).


Fui! Vou dormir. Falando em dormir, Paulo Henrique Ganso, meio campo do São Paulo é especialista, dorme desde quando chegou ao time.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Não deixem mais ela tomar o chá do santo daime...

Na abertura dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, no Paraíso Itamarati, a nossa deusa, quero dizer, presidente, tomou chá do santo daime e fez um belíssimo discurso sobre... a mandioca (Há! Há! Há!).

O que é marrom por fora e branco por dentro e a presidente adooooraaa?

No mesmo dia e lugar a presidente usou de toda a sua sapiência, e claro, dos efeitos do chá, e criou uma nova categoria na evolução humana (Dilma/Darwin): as mulheres sapiens.
E eu que achei que ela (a presidente) fosse economista, por formação, claro, por que na prática... Deixa prá lá.

Gente! Não deixem mais ela tomar o chá do santo daime, ela fica muito, mas muito doidona.

E qual é o segredo da massa da mandioca? Pergunte lá no Itamarati.

Antes que eu me esqueça: Dunga, burro! Dunga, burro!
Sabe qual é o problema da seleção brasileira? É o Dunga.
E o maior problema do Dunga? É ele mesmo.
Eu torço pra seleção, mas contra o Dunga... Há há, há! Firmino, Éverton Ribeiro, Douglas Costa... Vocês se lembram do Afonso Alves?
O Dunga está sempre em busca do santo graal e não dá uma dentro.

Falando em Dunga e seleção brasileira. O grande zagueiro (há, há, há) Tiago Silva, tem que se decidir se joga de goleiro ou de zagueiro. Se joga futebol ou voleibol (Bernardinho já esta de olho nele). O que não dá é ficar fazendo estas patacoadas. Ah, que saudades do Lúcio!

Existe coisa pior do que perder para a seleção do Paraguai?
Pensa bem, os jogadores são todos do Paraguai! Há há, há! Douglas Costa, Éverton Ribeiro, Firmino também são... (mais são piorados)... Produtos do Paraguai piorados. Há há, há! (dá pra fazer?)

A Xuxa ta mesmo tão velha como apareceu na TV esta semana que passou, ou seria mais uma jogada de marketing da Cicatricure?
Há! Há! Há! Só foi a Xuxa trocar a Monange pela Cicatricure que o negócio ficou feio, o rosto dela esta parecendo um maracujá murcho.

E a Fátima Bernardes ficou tão emocionada com a morte do cantor sertanejo Cristiano Araujo (uma pena!), que mandou os seus sentimentos à família do... Cristiano Ronaldo.

Fui! Vou plantar um pé de se... se der... Vou vender pro Dunga!


marcsouz@gmail.com

terça-feira, 30 de junho de 2015

Crônica no Jornal Interativo - Coluna Causos de Marc Souza

Sábado estreou no Jornal Interativo a minha coluna chamada: Causos, nela vou contar histórias sobre esportes, esportistas e quase esportistas. Esta é a minha história de estréia, espero que gostem.

Entre pai e filho
Seria um dia só para os homens da família. Um dia onde tomariam sorvete, andariam pela cidade à toa. Visitariam lojas de artigos esportivos e no final da tarde, assistiriam a um jogo de futebol.
Um dia perfeito!
Levantaram cedo e saíram para cumprir todo o cronograma elaborado pelo pai. A primeira experiência que teriam juntos. Somente os dois. Pai e filho. Filho e pai. Um dia para conversarem. Para se divertirem. Para realmente se conhecerem. Afinal, a correria do dia a dia não deixava que eles fizessem programas só entre os dois.
O dia estava correndo perfeitamente bem. Entraram em uma loja de artigos esportivos. O pai estava muito ansioso, queria saber qual dos esportes seu filho mais se identificaria. É claro que o pai tinha suas preferências, mas, procurou observar o filho de longe, deixando caminhar livremente pela loja e conhecer todos os artigos esportivos e , claro, conhecer todos os esportes.
O menino andou, andou, andou. Andou por entre chuteiras, tênis de futsal, vôlei, basquete, sapatilhas de corrida, luvas de boxe, de goleiro, capacetes, protetores, enfim, o menino andou a loja toda. Conheceu os mais inúmeros esportes e artigos esportivos. Mas, não demonstrou interesse algum, por qualquer que fosse o esporte.
Vendo a indecisão do filho o pai começou a ficar ansioso, na verdade, desanimado. Ele sempre fora muito ligado a esportes. Jogou futebol na adolescência e ainda, nos dias atuais jogava uma pelada com os amigos, uma vez por semana. Ele queria que seu filho se interessasse por algum esporte. Não precisava ser futebol. Qualquer um servia. Afinal, esporte é saúde. Dedicação. Disciplina...
Já estava desistindo quando viu um brilho no olhar do filho, seguido de um sorriso. Ele havia encontrado o que procurara o tempo todo. Havia se identificado com um esporte. Orgulhoso o pai foi ao encontro do filho, que entregou-lhe um par de sapatilhas de ballet.
No caminho da volta para casa não trocaram uma palavra sequer.
Mas o pai percebeu toda a satisfação do filho pelo presente que ganhara. Não era o que ele esperava, mas, sentia-se feliz também.
Há, eles não passaram no estádio para assistir ao jogo de futebol, ia ficar tarde para a apresentação do ballet, à noite, no Teatro Municipal.
Marc Souza

terça-feira, 23 de junho de 2015

Crônica publicada no Jornal Interativo

Após prisão dos representantes das empreiteiras cogita-se a construção de presídios cinco estrelas no Brasil

No paraíso Itamarati...
O paraíso Itamarati esta parecendo o purgatório para a deusa, quero dizer, para a presidenta. Afinal, o Tribunal de Contas da União pode rejeitar as contas da presidente referente ao ano passado. O que pode ser a primeira vez. Ou seja, como o partido dela mesmo tem orgulho de dizer: Nunca antes neste país...

Falando em nunca antes... Nunca antes neste país, a presidente teve um índice tão grande de reprovação 65%.
O brasileiro é engraçado, primeira bate, depois, assopra.

Em entrevista Lula afirmou que Dilma mentiu na eleição. Verdade? Nem havia percebido. Há há há! Como diria um grande amigo meu: Será???
E, pela primeira vez, em anos, Lula falou uma verdade (seria milagre ou oportunismo?).
A presidente mentiu Dilmais...

Após prisão dos representantes das empreiteiras cogita-se a construção de presídios cinco estrelas no Brasil. Segundo fontes, alguns terão vista para o mar, já outros serão construídas, suítes presidenciais (para atual e ex-presidentes?).

Pergunta que não quer calar?
Quem colocou o nome no cantor Belo era cego?

E a Xuxa, heim... A Xuxa já deu entrevista na rede Record. A cantora vai gravar uma versão gospel da música Ilariê (para agradar o bispo, claro). Ela ainda proibiu os fãs de tocarem a música de traz para frente.

Como não há nada tão ruim que não possa piorar, o Vasco contratou Celso Roth. Como disse meu amigo: O Vasco não é o Bahia mais odeia vitória.

Se contra a Venezuela Dunga chegou a jogar com seis zagueiros (quatro de área e dois laterais) quando jogar contra a Argentina, quantos serão?

Falando na seleção brasileira, a coisa esta tão feia que o destaque da seleção é o Firmino (não aquele do carrossel). Sabe o que não combina com seleção brasileira? Fred.

Você sabe qual o país Neymar nunca vai visitar? Colômbia! Há há há! O craque da seleção tem trauma de colombianos. Diz que eles não sabem brincar. Nem jogar bola.

E o Santo Antonio fugiu... cansou de ficar de cabeça para baixo na geladeira. Após a fuga ele deixou um bilhete dizendo: - Eu intercedo, mas milagre...

Fui! Volto semana que vem, se eu não ganhar na mega sena. Quem achar o Santo Antonio devolve para a minha tia, ela esta desesperada. A coitadinha só tem 70 anos, ta na flor da idade.

marcsouz@gmail.com


Para aprender a perder, a CBF vai fazer o Neymar jogar no Vasco por trinta dias.




Exposição gratuita com obras de Pablo Picasso chega ao Rio

Depois de receber 235 mil visitantes em São Paulo, a exposição "Picasso e a Modernidade Espanhola" segue agora para o CCBB do Rio de Janeiro, onde fica de 24 de junho a 7 de setembro, com visitação gratuita.

O conjunto apresenta obras do pintor espanhol Pablo Picasso e de outros artistas modernistas de seu país. Ao todo, são 90 trabalhos – metade deles de autoria do mestre cubista. Entre os quadros de Picasso que integram a mostra do CCBB, estão "Cabeça de Mulher" (1910), "Busto e Paleta" (1932), "Retrato de Dora Maar" (1939), "Mulher sentada apoiada sobre os cotovelos" (1939) e "O Pintor e a Modelo" (1963).

O público também poderá ver estudos e esboços que resultaram na obra-prima "Guernica" (1937), um painel de 3,5 m de altura por 8 m de comprimento em que Picasso retratou as atrocidades cometidas durante a guerra civil espanhola (1936-1939).

Com curadoria de Eugenio Carmona, professor de História da Arte da Universidade de Málaga, a exposição pretende oferecer aos visitantes diferentes abordagens sobre os fundamentos estéticos e as contribuições do mestre cubista e de seus contemporâneos – como Salvador Dalí, Joan Miró, Juan Gris, Julio González e Óscar Domínguez – para o cenário internacional da arte.
Coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid/Successión Pablo Picasso/AUTVIS, Brasil, 2015
"Cabeça de cavalo", esboço para "Guernica" (1937)
Dividida em oito módulos, a mostra destaca como Picasso concebeu o conceito de modernidade e influenciou os demais artistas da época, dialogando e se relacionando com eles.

Os módulos da exposição são: "O Trabalho do Artista", "Variações", "Ideia e Forma", "Signo, Superfície, Espaço", "Realidade e Super-Realidade", "Natureza e Cultura", "O Monstro e a Tragédia" (com foco no imaginário de Picasso e como ele criou "Guernica") e "Em Direção a Outra Modernidade" (sobre a arte espanhola no fim dos anos 1950).

As peças pertencem ao acervo do Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía, em Madri. E a exposição foi realizada inicialmente na Fondazione Palazzo Strozzi, em Florença, na Itália.

Serviço
"Picasso e a Modernidade Espanhola"
Quando: De 24 de junho a 7 de setembro de 2015. De quarta a segunda, das 9h às 21h.
Onde: CCBB-Rio - Rua Primeiro de Março, 66 - Centro.
Quanto: Entrada gratuita.
Mais informações: culturabancodobrasil.com.br

segunda-feira, 22 de junho de 2015




Novela 'bíblica' sobre renascimento de Jesus Cristo racha a Globo

DIVULGAÇÃO
Willem Dafoe em cena de crucificação em A Última Tentação de Cristo (1988), filme de Martin Scorsese

Uma novela baseada na Bíblia está dividindo diretores da Globo antes mesmo de ter sido aprovada pelo Departamento de Dramaturgia Diária da emissora. Apresentada por Benedito Ruy Barbosa no mês passado, a sinopse prevê uma produção que mostraria a volta de Jesus Cristo à Terra nos dias atuais. Cristo renasceria.
O projeto já é polêmico dentro da Globo por vários motivos. Primeiro, porque setores da emissora não querem embarcar no filão de novelas e minisséries bíblicas explorado pela Record. Seria uma confissão do sucesso do projeto da concorrente, que chegou a registrar média de 17 pontos na Grande São Paulo, na semana passada, com Os Dez Mandamentos.
Os defensores da produção dizem que ela não será bíblica, porque não reproduzirá passagens do livro sagrado. Mas ela teria, sim, a representação da principal figura do Cristianismo, mesmo sendo contemporânea.
A sinopse está sendo mantida em sigilo. O Notícias da TV apurou que não se trata da reprodução de um grupo que acredita na segunda ressurreição de Cristo ou em seu retorno à Terra para o Juízo Final. O principal acontecimento previsto na trama é o renascimento de Cristo.
Mesmo que seja aprovada  pelo Departamento de Dramaturgia, a sinopse de Benedito Ruy Barbosa poderá demorar muito a ser produzida. O autor já está na fila com uma próxima novela das seis, prevista para 2016, sobre a transposição do rio São Francisco.

Schwarzenegger se diz "em boa forma" em "O Exterminador do Futuro: Gênesis"

Mais de 30 anos depois de dizer seu bordão pela primeira vez, o ator de ação e ex-governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger está de volta como o "Exterminador do Futuro" no mais novo filme da popular franquia de ficção científica.
O ator de 67 anos repete seu papel como ciborgue em "O Exterminador do Futuro: Gênesis", em uma franquia que já arrecadou mais de 1 bilhão de dólares mundialmente desde o lançamento, em 1984.
O ex-fisioculturista foi recebido por centenas de fãs gritando seu nome ao chegar a Berlim para a estreia europeia do filme, na noite de domingo (21).
"Estou tendo um grande momento com este filme. Estou em boa forma. Para mim, não é problema fazer acrobacias e fazer ação. Nada mudou", disse Schwarzenegger. "Mais velho, mas não obsoleto", acrescentou.
Assim como no filme original, John Connor, representado por Jason Clarke, envia Kyle Reese (Jai Courtney) de volta no tempo para proteger sua mãe, Sarah Connor, papel de Emilia Clarke, atriz da série "Game of Thrones".

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Escritores recorrem à vaquinha virtual para publicarem seus livros

  • Divulgação
    O escritor Waldyr Imbroisi, que financiou seu livro por meio do coletivo Catarse
    O escritor Waldyr Imbroisi, que financiou seu livro por meio do coletivo Catarse
Apesar de grandes chavões como "ninguém lê no Brasil" e "a literatura não dá dinheiro", o sonho de muita gente ainda é lançar um livro. Contudo, ter sua obra publicada por uma editora já consolidada permanece sendo um caminho difícil de trilhar, que em alguns casos requer anos de insistência. Outra via é a autopublicação ou as editoras que cobram para colocar qualquer tipo de livro no mercado, entretanto, nesse caso, o escritor terá que tirar dinheiro do seu bolso para que sua arte ganhe vida.
Agora, uma terceira via que anda fazendo sucesso em diversos segmentos no Brasil começa a também ser explorada pela literatura: a "vaquinha virtual"). A proposta é simples: o escritor disponibiliza sua ideia em um site, explica o seu projeto, apresenta todos os custos envolvidos e oferece cotas de patrocínio para que pessoas que sentirem afinidade com o texto possam lhe ajudar. As recompensas para os mecenas de nossos dias podem ser diversas, mas sempre incluirão um exemplar da obra, é claro – ou seja, a venda é feita antes de o produto de fato existir.
O escritor Kadu Lago recorre há tempos a essas vaquinhas, desde muito antes de virarem uma tendência. Ainda em 2010, em uma comunidade do Orkut, levantou aproximadamente oito mil reais para lançar o seu romance "Confissões ao Mar", com cada interessado contribuindo com ao menos cem reais e recebendo três exemplares como recompensa.
Já em 2014, para lançar a quarta edição da obra, recorreu ao Bookstart, site especializado em financiamentos coletivos para livros. Com cotas que iam de R$ 15 (em troca de uma versão digital da narrativa) a R$ 1500 (para quem quisesse ter sua marca impressa em todos os exemplares da edição), conseguiu, com 88 apoiadores, arrecadar R$ 8.440.
Vender essas cotas, aliás, é a parte mais difícil da empreitada, segundo Kadu. "Você pode montar o melhor projeto possível, se não tiver um ótimo relacionamento na rede, vai ficar difícil levantar a campanha, que, seja onde for, não acontece sozinha. Não dá para criar um projeto, jogar na internet e ficar esperando ele acontecer. Você é responsável por fazer com que ele aconteça", diz o escritor.
DivulgaçãoVocê pode montar o melhor projeto possível, se não tiver um ótimo relacionamento na rede, vai ficar difícil levantar a campanha, que, seja onde for, não acontece sozinha. Não dá para criar um projeto, jogar na internet e ficar esperando ele acontecer. Você é responsável por fazer com que ele aconteça.Kadu Lago, escritor
Engajamento e comprometimento
O Bookstart, site ao qual Kadu recorreu para lançar a quarta edição de seu livro, surgiu em 2014 e pretende, ao longo dos próximo meses, publicar entre 20 e 25 obras por mês por meio de financiamento coletivo, com uma venda de pouco mais de mil exemplares mensais.
"Temos, atualmente, no mercado editorial, exemplos de autores brasileiros que deram certo não apenas pela qualidade de seus trabalhos, mas sobretudo pela carência que nossos leitores sentem falta de boas obras produzidas aqui", diz Bernardo Obadia, sócio-diretor da empresa, ao argumentar sobre a iniciativa. "Acreditamos que a fama de que brasileiro não lê está no passado e tende a ser cada vez mais suplantada por uma realidade que já está acontecendo", continua.
Obadia explica que a empresa tem uma equipe que oferece serviços desde a avaliação do manuscrito até o auxílio com as campanhas de marketing, preocupando-se com todas as etapas do processo para que o livro chegue com qualidade ao leitor.
O sócio-diretor entende que a Bookstart é uma via para que originais muitas vezes ignorados pelas grandes editoras possam, enfim, receber atenção e, talvez, em um segundo momento, de acordo com o sucesso do livro, atrair justamente as editoras maiores. "Uma de nossas competências essenciais é a eficiência em custo, ou seja, precisamos ter um bom planejamento de mídias para fazer com que o projeto atinja a meta o mais rápido possível".
Realização de um sonho
Provavelmente o site de financiamentos coletivos mais conhecido e utilizado no país, o Catarse conta com duzentos projetos finalizados em Literatura, sendo que, apenas em 2014, foram 53 – contra 24 de 2013 e 14 dos anos anteriores. Isso mostra o grande aumento da tendência, que já colocou a categoria como a quarta com o maior número de inscrições na plataforma.
De todas essas iniciativas, 46% obtiveram exito no financiamento e mais de 13 mil pessoas contribuíram para os projetos, reunindo um montante superior a R$ 1,1 milhão, distribuídos entre requisições modestas, como os 905 reais levantados pelo "Poensamentos", até cifras bastante respeitáveis, como os 53.470 reais reunidos em torno de "Jovem o Suficiente – O Livro".
Com um objetivo intermediário, Waldyr Imbroisi conseguiu juntar pelo Catarse R$ 7.174 para viabilizar o lançamento de "Orquidário", seu livro de contos. O escritor diz que durante o processo descobriu uma outra vantagem do sistema. "O financiamento coletivo garante uma divulgação prévia do livro e uma espécie de pré-venda; ao fim do meu projeto, mais de duzentos exemplares já possuíam comprador".
Para que conseguisse alcançar a meta desejada, Imbriosi apostou em divulgação pelo seu blog, Facebook e centenas de mensagens privadas enviadas a conhecidos, além de um vídeo postado no Youtube. Conta que, ao longo da trajetória, o mais difícil foi saber o modo de divulgar o livro, "para não dar um tom de exigência nem de pedido desesperado". O desprendimento também foi primordial. "Tive que aprender a olhar minha obra como algo em que vejo qualidade, mas que as pessoas podiam gostar ou não, ajudar ou não. Só assim consegui divulgar de uma maneira em que, acredito, não foi chata nem excessiva".
Se valeu a pena? Financeiramente, não – ainda ao menos. Apesar do financiamento coletivo amenizar os gastos, as despesas que envolvem todo o processo superam o quanto recebeu com as ajudas. "A única esperança de um escritor ganhar dinheiro no Brasil é a longo prazo, consolidando uma obra de qualidade através dos anos. Não vale a pena entrar nesse caminho pensando pelo lado financeiro", diz. 

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Resenha

            

Ao ser indagado sobre qual estilo literário utilizou em seu novo livro; FATOS RELATOS E BOATOS, Marc Souza por alguns segundos, pensa e, responde: Contos e Crônicas.
            E, não há dúvidas sobre isso. Enquanto em seu primeiro livro, Marc nos mostra sua veia “Crônica”, neste segundo conhecemos o “Contista Marc”, mas, ao mesmo tempo ele não abandona a crônica, gênero literário, que segundo ele mesmo diz, gosta mais.
            FATOS RELATOS E BOATOS é uma seqüência de boas histórias. Nele, Marc faz-nos emocionar com seus Contos sensíveis e reais, e, rir com suas Crônicas, onde ele emprega toda a sua ironia e sarcasmo.
Não há como ficar indiferente ao lermos o conto Clarice, onde a personagem principal sofre uma decepção que transforma sua vida para sempre. Ou ao lermos Vidas Mortas, onde o autor faz-nos sentir todos os odores e sofrimentos da seca nordestina. Como também, não da para não rir da hipocrisia de uma mãe frente ao noivo da filha na Crônica: Beleza, ou da “trágica surpresa” da Crônica de mesmo nome.
            FATOS RELATOS E BOATOS, mostra toda a capacidade deste autor em criar personagens fascinantes: como Amélia uma mulher independente que..., bem é melhor nada dizer para que não se perca toda a magia desta personagem, ou Dona Menina, que nos mostra o verdadeiro significado do amor. E Crônicas: Marc tem o dom de enganar o leitor, é irônico e o jogo de palavras em que convida o leitor a participar o leva simplesmente a finais improváveis, mas, ao mesmo tempo prováveis diante do ponto de vista do autor.
            Crônicas como A proposta e A procura deixa o leitor simplesmente boquiaberto com toda a sua criatividade.
            Marc é um artista das palavras, um contador de histórias. Seja com sua veia CRÔNICA, ou com seus CONTOS, Marc prende o leitor da primeira a última linha. Deixando-o inebriado com suas lindas ou engraçadas histórias, histórias que o leitor há de convir, são inesquecíveis.



            Interessados em adquirir o mais novo livro do Marc Souza, entrar em contato pelo email: marcsouz@yahoo.com.br