Dizem que vivemos em um mundo ruim. Em um mundo de pessoas egoístas, individualistas,
pessoas, que só pensam em si próprios e, em mais ninguém. Alegam que as
guerras, a fome, a desigualdade social, a violência a corrupção, são o que imperam
na a personalidade humana. Uma personalidade perversa, má, doente que é capaz
de tudo para alcançar um objetivo.
Eu até acredito nesta última parte, afinal, não tenho dúvidas de que o
ser humano é capaz de fazer qualquer coisa para alcançar o que almeja, seja
coisa boa, ou ruim. Pelos motivos considerados justos, a ele, o ser humano faz
“das tripas, coração” e vai até a última conseqüência até conseguir o que quer.
No entanto, não podemos ser injustos, o ser humano faz mais o bem, que o
mal. É certo que a maldade, muitas vezes causa um efeito maior, uma comoção
maior, e que faz parecer que somente a maldade prevalece, mas, isso não é
verdade. Com certeza não. E só observarmos as atitudes dos seres humanos diante
de situações limites. Nestas situações o instinto solidário aflora, então, por
mais iminente que a morte pareça a ele, ele não se acovarda e luta com todas as
forças para ajudar seu semelhante, mesmo, que isso custe a sua vida. E, mesmo
quem esta distante destas situações limites, se solidariza fazendo todo o
possível para ajudar, seja com dinheiro, alimento, roupas e tudo o que for
possível. Até se organizam para isso, criando grandes movimentos solidários.
O homem cria guerras, mata, estupra, rouba,
cria situações que causam muita dor e sofrimento, mas, a maioria, a grande
maioria vive para fazer o bem, sem distinção. Muitas vezes acreditamos,
principalmente nos momentos de fraqueza, que o mal é sempre maior, mas, não é.
É só olharmos a nossa volta que veremos
grandes, verdadeiros heróis, que vivem para transformar o nosso mundo num lugar
melhor para se viver. Heróis anônimos solitários, solidários. Mas, Heróis.
Verdadeiros heróis. Verdadeiros seres HUMANOS.
Marc Souza
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