quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A MISSÃO



           
A missão era simples: Ele se infiltraria entre nós, humanos, e repassaria aos seus superiores informações sobre o  nosso planeta e sobre a raça humana. Nada poderia passar despercebido. Nada. Tudo seria relatado, inclusive a forma como nós vivemos e, é claro, protegemos nossos recursos, e como os utilizamos.
            Quanto a “eles”, seus superiores, cabia, a partir das informações passadas, elaborar um plano para invadir o nosso planeta. De forma pacífica ou... Bem, deixa pra lá.
            Tão logo chegou ao nosso planeta, ele começou a trabalhar. Afinal, não tinha tempo a perder, pois o futuro da sua raça dependia dele. Seu planeta estava agonizando. Morrendo.
Segundo estudiosos, estava prestes a desaparecer, a se desintegrar, no tempo e no  espaço. Portanto, cada minuto era de grande valia.
            Viajou o mundo todo. Conheceu todos os países. Todos os povos. Todos os costumes. Por último chegou ao Brasil. Viajou por todo o país. Conheceu todo o país, inclusive Brasília.
            Então, depois de um trabalho apurado de coleta de informações e espionagem, ele entrou em contato com seus superiores, aliás, seu primeiro e último. Este contato foi de forma simples e direta:
Esqueçam este lugar. Volto logo, logo. Após o carnaval.


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